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Como a gestão de Acesso e Segurança colaborativa poderá ajudar na Segurança Pública?


Tire um momento para imaginar como uma aplicação de controle de acesso pode influenciar e ajudar na construção de cidades seguras. Alinhando novas tecnologias de controle de acesso, unificando aplicações, trazendo o conceito de smart cities e IoT (Internet das Coisas) a segurança pública em breve sofrerá uma significativa mudança positiva, graças à gestão do acesso e segurança.


O uso de tecnologias de segurança já está difundido dentro do meio corporativo, na maioria das vezes gerindo o acesso de colaboradores e visitantes, mas, quando estendemos o conceito de segurança, aderindo a novas tecnologias de mercado, compartilhando informações e tornando a aplicação colaborativa, o resultado deste trabalho pode ser aplicado também fora do meio corporativo, podendo inclusive estender a aplicação ao uso de uma cidade inteira, tornando a inteligente e mais segura.


Um exemplo de cidade que aderiu ao uso de tecnologias para trazer maior segurança à população é Chicago, a terceira maior cidade dos Estados Unidos, que apostou na instalação extensiva de câmeras nas ruas e somada ao uso de uma aplicação que identifica disparos de armas de fogo, reduziu a incidência de crimes, principalmente em bairros com altas taxas de violência, em 43% em 2017. Além da diminuição das taxas de violência, com esta aplicação conjunta, quando uma arma de fogo é disparada a polícia é alertada dentro de aproximadamente 30 segundos, o que torna a ação da polícia muito mais rápida e efetiva.


Imagine compartilhar e centralizar as informações da segurança dos mundos corporativos, governamentais e públicos, onde um incidente registrado em uma empresa pode ser evitado em outra ou até mesmo em um condomínio residencial. Neste patamar a gestão do controle de acesso passa a não tomar olhos apenas para corporações e se torna um dos pilares para as cidades inteligentes (smart cities).


O desenvolvimento das cidades inteligentes dependerá significativamente da evolução de tecnologias da internet das coisas (IoT), onde sistemas que operam independentes passam a compartilhar informações na nuvem (cloud), auxiliada através de uma grande variedade de leitores de tecnologia como RFID, NFC, biometria e smartphones. Além disso, as informações poderão ser distribuídas à vários subsistemas que podem variar de CFTV, controle de acesso, análise de vídeo ou detectores de intrusão, por exemplo.

O compartilhamento e cruzamento destas informações é com certeza o segredo para tornar as cidades mais seguras e inteligentes. A informação apropriada, como por exemplo, uma imagem de roubo ou identificação de um suspeito, dá ao dono a sensação de segurança, no entanto, o compartilhamento da informação não tornará só o seu ambiente seguro, mas, tornará mais seguro todo meio em qual ele está inserido.


Um exemplo de sucesso deste compartilhamento de informações está no Porto de Santos, onde a Senior atua hoje com o Gestão de Acesso e Segurança. Após o ataque de 11 de setembro, houve uma rigidez no controle de acesso a locais alfandegados liderado pelos Estados Unidos. Com isso foi implantado no Porto de Santos o BDCC, um banco de dados compartilhado e validado por um órgão fiscal responsável pelo porto, onde os dados são consumidos por todas as empresas que operam com locais alfandegados dentro de Santos. Com este cenário, um bloqueio gerado para uma pessoa pode ser visualizado por todas empresas que utilizam o BDCC, diferente daquela onde o bloqueio foi originado.


Outra frente muito importante para este cenário de segurança em cidades inteligentes, está o colaborativismo. A ideia deste cenário é que todos os usuários conectados à mesma base possam contribuir com informações que sejam relevantes e que possa ser utilizado pelos demais usuários. Um ótimo exemplo de ferramenta colaborativa e muito difundida em nosso dia a dia é o Waze. Nele além do papel principal de qualquer aplicação GPS, você terá informações compartilhadas por outros usuários da rede e que o ajudam a tomar decisão sobre sua rota.


Para tornar estes conceitos ainda mais ágeis e financeiramente vantajosos, a tomada de decisão deve ser centralizada. A partir de um centro de operações, os operadores têm a capacidade de lidar com as informações visualizadas e coordenar as reações através de políticas já padronizadas. A razão fundamental para centralizar os recursos é a redução dos custos administrativos e de processos altamente manuais ocorridos na gestão de controle de acesso tradicional.

São aplicações como estas, que permitem o uso colaborativo e compartilhado de informações, com o cruzamento de dados entre subsistemas, que ampliaram a abrangência da segurança para além das portarias das empresas e condomínios, tornando a segurança privada e pública mais eficiente, reduzindo o tempo de reação, o custo envolvido por incidente e tornando o ambiente como um todo mais seguro.


A Senior, visando esta tendência e os novos desafios da gestão de acesso e segurança, desenvolveu o Supervisão de Ambientes, uma plataforma compartilhada em nuvem, com tomada de decisão centralizada e com solução colaborativa.


A solução possui embarcadas aplicações que auxiliam na tomada de decisão, dando respostas mais ágeis ao dia a dia da gestão da segurança e reduzindo a quantidade de aplicações instaladas no ambiente. São aplicações como o Mapa de Ambientes, Portaria Virtual, CFTV e em destaque o Monitoramento de Ambiente e o Gestão de Incidentes.


No Monitoramento de Ambientes temos uma visão abrangente da situação on-line do ambiente, permitindo uma visão simples e centralizada dos incidentes, acessos e status dos dispositivos, o que traz uma rápida resposta a tomadas de decisões com baixo custo.

Ainda no Monitoramento também é possível adicionar um mapa ou planta baixa, permitindo que o operador tenha uma visão exata do local onde o evento foi gerado, e ainda, com a integração do Monitoramento de Imagens é possível obter imagens reais do incidente ou imagem ao vivo do local para que a tomada de decisão seja eficaz.


Por fim e já aderindo ao conceito de colaboração, o Gestão de Incidente permite que sejam registrados os incidentes do ambiente por qualquer pessoa autorizada, seja através de seu próprio smartphone ou estação de trabalho. Com esta solução amplia-se a abrangência da segurança do local e permite uma redução do custo gerado pelos incidentes, já que não depende de hardware exclusivos e também porque possui o monitoramento e a tomada de decisão centralizada no Supervisão de Ambientes.


Rafael Felipe da Silva é Analista de Suporte do Gestão de Acesso e Segurança na Senior Sistemas.


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