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16 de set de 20193 min
O processo seletivo é uma das etapas mais importantes para qualquer empreendimento. Por meio dele, é possível escolher colaboradores adequados, alinhados e comprometidos. Em vez de recorrer a procedimentos ultrapassados, dá para adotar a gamificação nas empresas.
Essa novidade tem tudo a ver com as novas gerações e, principalmente, com as formas inéditas de trabalhar. Com o uso adequado da ferramenta, portanto, é mais fácil obter diversos benefícios.
A seguir, veja como usar a gamificação nas empresas para processos seletivos e entenda o seu papel.
Durante muito tempo, o ambiente corporativo foi sóbrio e restrito, com etapas puramente organizacionais. No entanto, as mudança das gerações e das necessidades aumentou a busca por novas formas de se comunicar e interagir. Nesse contexto, a gamificação ganhou força.
Ela consiste em utilizar mecânicas conhecidas dos jogos dentro do cenário de um negócio. No processo seletivo, essa ferramenta torna a escolha de profissionais algo que se parece com um game — mas com bons resultados estratégicos.
Uma das qualidades da abordagem é a versatilidade. Negócios de todos os tamanhos e setores podem recorrer à gamificação. Na fase de seleção, destacadamente, há variadas maneiras de aplicar a técnica. Na sequência, conheça algumas alternativas.
Os jogos interativos são ótimas formas de conhecer os candidatos e estimular a comunicação. Um jogo de perguntas ou respostas permite compreender o perfil sem que a etapa fique chata. Também é possível criar games para testar o fit cultural ou para entender a resolução de problemas.
Uma alternativa é a realização de uma competição, em grupo ou individual. É um jeito de ver como os profissionais reagem sob pressão e qual é a capacidade de atingir certos objetivos.
Além disso, há as famosas dinâmicas — agora, reinventadas. Dá para criar atividades lúdicas ou com propósitos diferentes para avaliar o trabalho em equipe, a liderança ou o uso de outras habilidades. Assim, o processo seletivo se torna mais consistente.
A aplicação da gamificação nas empresas se justifica pelos pontos positivos envolvidos. Uma seleção feita com essa abordagem apresenta diversas vantagens que ressoam em outras partes do estabelecimento. Na sequência, veja quais são os principais benefícios.
Um recrutamento demorado é prejudicial para todos. Para a empresa, há custos elevados e uma maior vacância de posições. Para os profissionais, há desmotivação e desistências.
Já com a gamificação, é possível fazer diversas análises em pouco tempo. Isso ajuda a compreender melhor o perfil de cada pessoa, o que leva a uma decisão rápida, precisa e, portanto, eficiente.
Outro aspecto é que essa escolha faz com que as pessoas se interessem muito mais pelo processo. Elas realmente se envolvem com as atividades e se comprometem com a demonstração de habilidades e conhecimentos.
Além de isso influenciar positivamente processo decisório, é um jeito de já criar uma conexão com o empreendimento. Assim, após a finalização da etapa, o desempenho é ainda melhor.
Muitas vezes, um processo seletivo não é bem-sucedido porque os profissionais e a organização não se conhecem. Com a gamificação nas empresas, os candidatos conseguem entender melhor o negócio, sua visão e forma de agir.
Trata-se de algo fundamental para que a pessoa certa possa ser escolhida. Depois da finalização, esse alinhamento de cultura e atuação faz com que o profissional se encaixe melhor na vaga.
Uma boa seleção leva a contratações melhores e, portanto, a uma integração maior do time. Como consequência, há mais produtividade, mais satisfação e a desejada retenção de talentos.
Utilizar essas técnicas pode, inclusive, ajudar a despertar o interesse de profissionais alinhados. Como resultado, a taxa de rotatividade cai e o negócio tem a chance de conquistar uma equipe muito mais consistente.
A gamificação nas empresas tem o papel de usar mecânicas conhecidas para transformar processos. Na etapa de seleção, essa alternativa melhora a escolha de profissionais e favorece, até mesmo, o desempenho e a retenção do time.
escrito por Marcelo Braga